terça-feira, 17 de maio de 2011

UIT: Preço de serviços de celular no Brasil não acompanha queda global


Pesquisa divulgada pela entidade aponta que, entre 2008 e 2010, custo de média global de cesta de serviços móveis caiu 22%, ante 7% no país.


O custo dos serviços de telefonia celular caiu apenas 7% no Brasil entre 2008 e 2010, menos que a média mundial de 22%, revelam dados preliminares divulgados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), na sigla em inglês) na segunda-feira (16/5). O índice do Brasil foi divulgado nesta terça-feira (17/5) pelo jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com os dados preliminares da pesquisa "2010 ICT Price Basket" realizada pela UIT, os preços relativos para serviços móveis celulares caiu quase 22% entre 2008 e 2010, em média - no período, o total de assinaturas de celular no mundo cresceu de 4 bilhões para 5,3 bilhões.

O ranking de cestas de preços da UIT é uma métrica composta pela variação de três cestas - telefonia fixa, celular e banda larga -, calculadas como um porcentual da renda per capita de cada país. O resultado indica o grau local de acessibilidade aos serviços de telecomunicações.

Banda larga despenca
Na média global, a queda na cesta de preços entre 2008 e 2010 foi de 18,3%, aponta a UIT. No caso da cesta de telefonia móvel, a queda no período foi maior: 21,8%. Os custos dos serviços de telefonia fixa caíram 6,9% e os de banda larga fixa, 52,2%.

A lista dos países que tiveram maior redução relativa na cesta de preços é liderada pelo Azerbaijão (81,7%), seguido por Butão (75,4%) e Sri Lanka (67,4%). Por valor absoluto, o país que apresentou a maior queda nos preços foi a Uganda (31,6%). No entanto, a África ainda é o continente com os custos mais altos em telefonia, ressalta a UIT.

A queda de 52,2% registrada na cesta de banda larga fixa deve-se, em grande parte, à redução de preços nos países em desenvolvimento, aponta a UIT. Nos países desenvolvidos, a redução média foi de 35%.

Segundo a pesquisa, os países e territórios com banda larga mais barata (em relação à renda per capita) são Mônaco, Macau (território da China), Liechtenstein, Estados Unidos e Áustria. Em 31 países - todos eles economias altamente industrializadas -, os cidadãos pagam o equivalente a 1% ou menos da renda per capita mensal por uma conexão básica de banda larga.

Mais detalhes da pesquisa deverão ser divulgados pela UIT em setembro.




fonte: IDGNow

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