sexta-feira, 23 de setembro de 2011

MiniCom garante que governo tem plano para banda larga

Secretário-executivo do Paulo Bernardo, Cezar Alvarez, diz que metas iniciais do PNBL não devem ser vistas como a totalidade das políticas de inclusão digital.

O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, rebateu as críticas do mercado sobre a falta de planejamento para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Durante seminário realizado em Brasília para apresentar um balanço sobre o programa, ele garantiu que o governo tem um projeto estratégico para massificar esse serviço no Brasil.  

Alvarez argumentou que as metas iniciais do PNBL não devem ser vistas como a totalidade das políticas de inclusão digital. “Existe um plano básico da banda larga que é confundido com a totalidade da banda larga no Brasil, como se ali se esgotasse. Com o PNBL, estamos pensando no cidadão que ainda hoje não consome internet”, afirmou.
No início do PNBL, a internet com 1 Mbps de velocidade vai custar 35 reais para o consumidor. Segundo o secretário-executivo, a ideia é que os preços caiam progressivamente.

“É um instrumento que empurra o conjunto de serviços de telecomunicações de baixo para cima. Quem paga 35 reais por 1 Mbps começará a pagar o mesmo por 2 Mbps e assim por diante”, explicou.

Cezar Alvarez destacou algumas metas do governo em relação à banda larga, como levar o acesso a 40 milhões de domicílios até 2015. Atualmente, segundo ele, existem cerca de 18 milhões de lares com internet, de um total de 57 milhões. O secretário-executivo também reforçou a meta de conectar as escolas públicas rurais do Brasil, a exemplo do que já acontece com a rede urbana.

Outros pontos mencionados foram a licitação da rede móvel 4G, prevista para abril de 2012, e o regulamento de qualidade da banda larga elaborado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O prazo para a Anatel votar as metas de qualidade é 31 de outubro deste ano.

“Vamos ter sim metas de qualidade, vamos ter sim uma evolução. Isso significará mais competição, necessidades de mais investimentos e mais qualidade para o usuário brasileiro”, ressaltou Cezar Alvarez.
*Com informações da Agência MiniCom





fonte: computerworld
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