quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vendas de celulares no Brasil cresceram 25% no primeiro semestre



De acordo com dados da Abinee, a importação desse tipo de equipamento cresceu 111% no período



Ao divulgar o balanço do primeiro semestre de 2011, a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) informou que um dos maiores crescimentos do mercado de eletroeletrônicos foi contabilizado pelo setor de celulares, cujas vendas tiveram um avanço de 25%, em comparação com o mesmo período de 2010.

A alta demanda por telefones móveis no Brasil também impactou na importação desses equipamentos. As compras de celulares por brasileiros no exterior movimentaram US$ 490 milhões, o que representa um acréscimo de 111% em relação ao primeiro semestre de 2010.

No geral, as importações de produtos eletroeletrônicos para o Brasil cresceram 20% nos primeiros seis meses de 2011, atingindo os US$ 19,4 bilhões. Em contrapartida, o relatório da Abinee aponta que as exportações do setor tiveram um crescimento tímido, de apenas 2% no mesmo período, quando alcançaram US$ 3,7 bilhões.

A entidade aponta que um dos motivos para esse descompasso entre importações e exportações de eletroeletrônicos no Brasil tem relação direta com a valorização do real frente ao dólar. Assim, segundo a Abinee, apesar do aumento dos investimentos no País e das condições favoráveis ao consumo, a indústria eletroeletrônica tem se deparado com dificuldades de competir no mercado internacional, por conta das questões cambiais.

No geral, o faturamento do setor cresceu 11% no primeiro semestre e a Abinee estima que, para os 12 meses do ano, o segmento deve atingir um faturamento de R$ 134,9 bilhões, com avanço de 8% em relação a 2010.

Por fim, o estudo aponta que, no final de junho, o setor de eletroeletrônicos no Brasil empregava cerca de 179,4 mil funcionários, contra 174,7 mil no mesmo período do ano anterior. Segundo a entidade a maior tendência de contratações foi verificada no primeiro trimestre de 2011, enquanto que houve uma estabilidade nos três meses seguintes.






fonte: olhar digital
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