Rene Quimby comprou iPods, câmeras e até mesmo máquinas de lavar utilizando-se de dados de cartões de crédito de agência governamental de defesa.
Um americano que roubou informações confidenciais de membros de redes P2P
 do governo dos Estados Unidos e as usou para encomendar iPods, câmeras e
 até mesmo máquinas de lavar em uma loja online foi condenado a seis 
anos e três meses de prisão na última quinta-feira (15/9).
Rene Quimby, de 42 anos, também foi sentenciado a pagar mais de 210 
mil dólares a uma agência governamental de defesa pelas compras 
indevidas. Ele já havia se declarado culpado pelas acusações de 
falsidade ideológica e roubo de identidade em maio deste ano. Foram 
encontradas mais de 16 mil identidades no computador de Quimby, e 650 
delas continham perfis detalhados, segundo o Departamento de Justiça dos
 EUA.
De acordo com documentos judiciais, Quimby concebeu seu plano quatro 
anos atrás, depois de descobrir que militares listavam informações 
sigilosas online. Suas vítimas foram da agência Army Air Force Exchange 
Services (AAFES), organização ligada ao Departamento de Defesa dos EUA e
 que movimenta cerca de 10 bilhões de dólares em negócios por ano.
Engenharia social
“Quimby aprendeu sobre o portal AAFES.com quando baixou um arquivo que continha logins e senhas de membros de funcionários cadastrados no site”, segundo uma declaração assinada por Quimby, em maio, quando se declarou culpado. “Então ele aprendeu a usar as informações para logar no site”.
O próximo passo foi falar com o suporte técnico no portal. Usando as 
mesmas informações para responder às perguntas de segurança, ele 
conseguiu que eles informassem números de cartões de crédito STAR das 
vítimas, usados para compras da AAFES. Então, passou a gastar tanto 
quanto pôde em compras online: computadores, câmeras, iPods e até mesmo 
máquinas de lavar. Os produtos eram enviados para endereços diferentes 
na California, nos quais Quimby os buscava.
O caso foi resolvido quando a AAFES finalmente mudou sua política e 
parou de informar números de cartões de crédito pelo bate-papo do site.
O vazamento de informações em redes P2P se tornou tão sério que a 
Comissão Federal de Comércio dos EUA enviou cartas para cerca de mil 
empresas informando que elas estavam publicando informações 
confidenciais de clientes na Internet inadvertidamente. Aparentemente, 
usuários de redes P2P não percebem que estão compartilhando pastas e 
arquivos que deveriam ser sigilosos.
fonte: IDG Now (por Robert McMillan)
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