sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Segurança é principal fator de risco para os negócios

Relatório da Symantec aponta que ameaças, como ciberataques e catástrofes naturais, estão tirando o sono das companhias.

Para o setor de TI, a segurança é o principal fator de risco para os negócios, à frente dos crimes tradicionais, catástrofes naturais e terrorismo. No entanto, as organizações estão se aprimorando na luta contra as ameaças à cibersegurança. Tanto é que, 42% das companhias acreditam que o tema é um pouco ou muito mais importante do que era há 12 meses. É o que aponta relatório da Symantec sobre Segurança da Informação nas Empresas.

Em segundo lugar, estão os ataques cibernéticos, seguidos por incidentes de TI causados por pessoas bem-intencionadas e ameaças geradas internamente.

A fornecedora entrevistou mais de 3,3 mil companhias de todos os tamanhos em 36 diferentes países, sendo 250 delas na América Latina para chegar a essas conclusões.

"A computação móvel, o uso de mídias sociais e a consumerização da TI estão gerando novos desafios. Por outro lado, as organizações estão aumentando seus esforços de cibersegurança. Não há dúvida de que os invasores estão usando métodos mais sofisticados e silenciosos para roubar dados e causar danos”, afirma Sean Doherty, vice-presidente e diretor de Tecnologia da Segurança do grupo Enterprise Security da Symantec.

A pesquisa apontou que, na ordem, os principais complicadores da segurança hoje são: consumerização de TI (51%), crescimento das aplicações (50%), mobilidade (49%) e uso de redes sociais (49%).

De acordo com o levantamento, ainda que a maioria dos entrevistados tenha sofrido danos resultantes de ataques cibernéticos, um número maior relatou declínio na quantidade e na frequência dos ataques em relação a 2010.

Na América Latina, 68% das companhias ouvidas pela Symantec disseram ter sofrido ao menos um ataque nos últimos 12 meses. No mundo, esse número foi de 71%. Na região, 23% dos ouvidos disseram ter percebido que houve aumento no número de ataques. Em todo o mundo, a percepção foi de 21%.

Outro número importante do estudo mostra que 95% das empresas tiveram perdas geradas por ataques cibernéticos. Os três principais prejuízos relatados foram períodos de inatividade, roubo de informações de identidade dos funcionários e roubo de propriedade intelectual.

Na América Latina, a pesquisa constatou que 20% das pequenas empresas perderam, pelo menos, 181,2 mil dólares no ano passado devido a ataques cibernéticos. Esse número foi ainda maior para grandes empresas, das quais 20% confirmam perdas de 245 mil dólares ou mais de prejuízo.

Para contornar a situação

A Symantec aponta que 50% das organizações estão cuidando para evitar problemas de segurança, aumentando o nível das equipes e os orçamentos do departamento de TI. No entanto, não estão indo muito bem nas áreas de conformidade e na busca de iniciativas estratégicas ou medidas inovadoras de segurança.




fonte: computerworld

O que você achou desta matéria? Faça seu comentário abaixo

Nenhum comentário:

Postar um comentário