Ministro Paulo Bernardo acredita que o País tem condições para melhorar o acesso internet, porém depende de regulamentações.
O Brasil tem condições de dobrar o acesso internet em quatro anos, na avaliação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Mas, segundo ele, para atender à demanda existente no País, é necessário triplicar o número de conexões. Para Paulo Bernardo, a universalização do serviço depende do aprimoramento da regulamentação do setor.
“Tem muita gente que quer ter acesso às tecnologias, mas não tem porque é caro ou não há oferta suficiente”, disse o ministro, após participar do seminário Estímulos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Setor de Telecomunicações, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nesta terça-feira, 17/5, em Brasilia.
O ministro reforçou o interesse de empresas coreanas em oferecer sistema de acesso internet no Brasil, mas disse que será preciso haver regulamentação para que isso ocorra. Ele esteve na Coreia na semana passada e discutiu o assunto com empresários.
Para o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, a agência reguladora tem progredido “a passos largos para aperfeiçoar a regulação, em especial no que diz respeito à qualidade dos serviços, direitos do consumidor, competição e convergência”.
Na avaliação de Sardenberg, as diferenças do setor no Brasil em relação aos países “mais avançados” são apenas em parte uma questão regulatória. “É necessário que os players [empresas que atuam no setor] desse mercado tenham um papel mais ativo, eu arriscaria mesmo a dizer mais ousado, e que atuem de maneira a não somente importar modelos de negócios, mas também a inovar, em todos os aspectos de suas atividades”, disse.
*Com informações da Agência Brazil
fonte: computerworld
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