quarta-feira, 24 de agosto de 2011

De cada dez pragas para smartphones, seis atacam o Android



Vítima de seu sucesso, plataforma da Google é a que mais sofre com cibercriminosos. Softwares da Adobe, porém, são os mais visados.

O Android é a plataforma móvel mais visada por cibercriminosos, aponta estudo da companhia de segurança McAfee. O sistema da Google ultrapassou o Java ME no segundo trimestre deste ano, já que, das 1200 pragas para smartphones avaliadas, 60% foram desenvolvidas tendo como alvo o sistema móvel.
A McAfee destaca que o número de malwares que vitimam plataformas móveis é bem menor do que os que atacam Pcs, mas, que claramente, o Android têm sido mais alvejado em relação a seus rivais. O motivo parece óbvio: vendas em alta. Segundo o instituto Canalys, 51,9 milhões de smartphones com ele foram comercializados no último trimestre – 48% do total.
De acordo com a empresa, cerca de 2 milhões de amostras de pragas são avaliadas todo mês. Ela espera que, até o fim do ano, tenha uma “coleção” com mais de 75 milhões.
Outra questão relevante é o aumento de malwares que tentam infectar computadores Mac – principalmente os que se passam por antivírus. “Isso coloca a Apple na zona de perigo. Será interessante observar se os códigos maliciosos migrarão também para o iPhone e o iPad. Na verdade, é provável que seja mais uma questão de quando isso ocorrerá, não de se”, afirma a pesquisa.
A quantidade de rootkits - um tipo de malware – também sofreu alta. “Nos seis primeiros meses, o crescimento foi de 38% em relação ao mesmo período do ano passado”. O estudo destaca o Koutodoor e o TDSS, que se escondem na máquina a fim de roubar dados pessoais.
Interessante ressaltar que os produtos da Microsoft deixaram de ser os mais atacados. De acordo com McAfee, os crackers têm preferido avançar sobre os softwares da Adobe. Em junho, 14 mil pragas atacaram os programas da desenvolvedora do Photoshop, ante apenas duas centenas que se voltaram contra os da gigante de Redmond, escreveu Toralv Dirro, diretor de estratégia da McAfee.
A companhia, porém, alega que os softwares da Adobe não são tão visados por serem mais vulneráveis que os da Microsoft. Segundo a empresa, os programas dela, além de populares, são muito suscetíveis a ataques via Web, por serem facilmente reconhecidos pelos crackers – vide os problemas enfrentados por seu leitor PDF.



fonte: IDG Now (por Ellen Messmer)

O que você achou desta matéria? Faça seu comentário abaixo

Nenhum comentário:

Postar um comentário