quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Tim Cook afirma que Apple se preocupa com todos os trabalhadores, inclusive os da Foxconn

CEO da Apple afirma que empresa observa de perto condições de trabalho, mesmo em parceiros comerciais

A Foxconn é uma das principais parceiras da Apple para a fabricação dos seus dispositivos e frequentemente é acusada de não oferecer condições dignas de trabalho para seus funcionários. Na semana passada, a empresa foi até alvo de um protesto virtual por não tratar bem seus trabalhadores, quando seu site foi invadido por um grupo de crackers.

A Apple, que sempre manteve silêncio a respeito das questões envolvendo a parceira comercial, finalmente se posicionou sobre o caso. Ou, pelo menos, o CEO da norte-americana, Tim Cook, deu declarações sobre os problemas da Foxconn, segundo o AllThingsD.

Em uma conferência para o banco de investimentos Goldman Sachs Technology, Cook afirmou que a Apple se preocupa muito com as condições de trabalho. "Nós nos importamos com todos os trabalhadores. Eu gastei muito tempo em fábricas pessoalmente, e não apenas como um executivo. Trabalhei em uma fábrica de papel e em uma de alumínio na Virgínia. Então estamos bastante ligados ao processo de produção e entendemos esses problemas de fabricação. Acreditamos que todos os trabalhadores têm o direito de estar em um ambiente justo e seguro... e os parceiros da Apple precisam aceitar isso para negociar conosco", explicou.

Para Cook, nenhuma empresa na indústria da tecnologia se preocupa mais com as condições de trabalho do que a Apple. "Estamos constanemente observando a cadeia de produção, examinando problemas e consertando-os. Sou incrivelmente orgulhoso do trabalho de nossas equipes nesta área. Elas se focam nos problemas mais complicados e ficam por lá até tudo estar resolvido", continuou.

Por mais que Tim Cook defenda as condições de trabalho, a Foxconn é frequentemente acusada de não respeitá-las. As fábricas da empresa na China já sofreram com uma série de suicídios de funcionários e são acusadas de manter trabalhadores em regime de escravidão.




fonte: olhar digital
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