segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Brasil tem o 39º melhor ambiente para empresas de TI

Na América Latina perdemos apenas para o Chile, segundo o estudo IT Industry Competitiveness Index, da Business Software Alliance. Mas só ganhamos da Rússia entre os Brics.
 
O Brasil melhorou o seu ambiente empresarial em 2,9 pontos, segundo a avaliação do estudo "IT Industry Competitiveness Index", da Business Software Alliance, de abrangência mundial. Com 39,5 pontos, o país subiu uma posição na classificação, depois de em 2009 ter registado uma nota de 36,6, numa escala de 0 a 100.

Os Estados Unidos lideram a classificação com 80,5 pontos, seguidos da Finlândia (72 pontos) e de Singapura (69,8). Este país subiu seis lugares, desde 2009. O contexto empresarial brasileiro tem as suas melhores qualidades no ambiente de negócio, avaliado com 73,6 pontos e no ambiente legal, que recebeu 58 pontos. A pior nota foi dada ao cenário de pesquisa e desenvolvimento (21,2 pontos) e no cenário infraestrutura (25,9 pontos).

De acordo com o quadro de avaliação da organização, o país perde precisamente na área mais valorizada pelo estudo: o ambiente da investigação e desenvolvimento. Este vale 25% da nota enquanto a infraestrutura e o capital humano representam 20%, cada.

De acordo com Matthew Reid, vice-presidente da BSA para as comunicações, os Estados Unidos vão passar a ter mais países brigando pela liderança da referida classificação. Vários países estão fazendo grandes investimentos para desenvolver os seus setores de TI, segundo ele. A Malásia subiu 11 lugares para o 31º lugar, e a Índia, 10 lugares para 34º. A Alemanha também melhorou, de 20ª para 15ª, e a Polónia atingiu a 30ª posição (era 25ª). A China, devido aos problemas de proteção de propriedade intelectual e apoio à pesquisa e desenvolvimento, também subiu apenas um lugar, para 38º posição no ranking.

“Os segredos para se atingir o sucesso nesta área não são desconhecidos. Há elementos básicos e fundamentais necessários para um país ser competitivo”, considera Reid.

A quarta versão do estudo foi realizada conjuntamente com a revista The Economist e engloba 66 países. O trabalho procura avaliar tanto o suporte público como o privado ao sector das TI.




fonte: computer world

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