terça-feira, 29 de novembro de 2011

Engenheiros: mercado de trabalho aquecido


Quando prestou o vestibular para o curso de Engenharia Civil em 2008, Edgar Piccirilo Lopes não imaginava que a área escolhida pudesse estar tão aquecida. Na contramão do que acontece com a maioria dos universitários, que encontra dificuldade para colocação no mercado de trabalho, o estudante se depara com um leque de opções e novas propostas de emprego. “O mercado está bem melhor agora do que antes, principalmente por causa da Copa, das Olimpíadas e projetos de construção civil do governo federal. É difícil ficar sem serviço”, afirma Lopes.
Durante a faculdade, o estudante já trabalhou em três setores da área de construção civil. Atualmente, exerce a função em uma empresa de esquadria de alumínios, ao lado de outros três engenheiros. “Eles nem são engenheiros civis, o que comprova que o mercado está bom para todas as formações na área”, reforça.
A declaração de Lopes confirma que não é só a área civil que está em alta. O mercado está aquecido para os engenheiros, mas em contrapartida faltam profissionais capacitados para ocupar estas vagas. Há dados que apontam que, enquanto o Brasil forma um engenheiro para cada 50 pessoas que concluem o curso superior, a Coreia do Sul forma um para quatro graduados. No México, essa relação é de um engenheiro para 20 graduandos.
Analisando os números é possível entender o motivo de sobrar tantas vagas para estes profissionais (até nas melhores empresas). E o possível apagão dessa mão de obra já preocupa até o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), que teme consequências graves para a economia brasileira nos próximos anos.
A preocupação também já chegou aos conselhos acadêmicos de algumas faculdades, que se esforçam para oferecer cursos de qualidade na área. A Veris Faculdades é uma delas. A instituição colabora com a oferta de quatro cursos de engenharia. O mais recente é o curso de Engenharia de Produção, que acabou de ser lançado para as unidades de Campinas e São José dos Campos. Na unidade de São Paulo o curso é ofertado desde o segundo semestre de 2010.
“É uma engenharia completa, flexível. O profissional pode trabalhar em empresas prestadoras de serviços, hospital, em bancos e até em indústrias. Ele se encaixa em qualquer lugar do mercado”, explica Ivete Faesarela, coordenadora do curso de Engenharia de Produção da Veris Faculdades, unidade Campinas.
Segundo ela, todas as engenharias estão em alta, mas por ser a ênfase mais recente das engenharias tem atraído muitos estudantes. “É importante lembrar que qualquer que seja a engenharia, o profissional desenvolve um pensamento muito mais lógico do que nas outras profissões. Ele precisa aprender a pensar global e agir local, por isso é tão importante em vários setores da economia”, define a professora.
“O curso de Engenharia de Produção não é ofertado por todas as faculdades, por isso ainda não está na lista de profissões escolhidas pelos futuros universitários. Mas quando formado este profissional não terá dificuldade em se colocar no mercado de trabalho”, garante.






fonte: convergência digital

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