Empresa pretende focar nos conceitos e ampliar a capilaridade da atuação com a formação de parcerias estratégicas.
As perspectivas para 2012 continuarão positivas para a empresa, segundo o presidente da EMC no Brasil, Carlos Cunha, em almoço de confraternização com a imprensa hoje (29/11). A companhia obteve globalmente receita e lucros recordes no terceiro trimestre deste ano, contabilizando aumento de 18% em vendas em armazenamento e gerenciamento da informação, um total de 4,98 bilhões de dólares. A receita, 606 milhões de dólares, representou salto de 28% sobre igual período do ano anterior.
No Brasil, segundo o executivo, até o final de 2011, a expectativa é de registrar crescimento acima de 23%. Cunha atribui o bom desempenho da organização a uma série de ações como a formação de parcerias estratégicas com a Sonda Kaizen, Deloitte e Montreal. Além das mais recentes globais com a PromonLogicalis e CPM Braxis Capgemini, que deverão evoluir significativamente no próximo ano. Nessas últimas, moram fortes apostas para os rumos da empresa em 2012 em solo nacional.
De acordo com o presidente da EMC, a aliança com o braço do grupo francês irá reforçar a oferta de soluções e serviços. Além disso, o modelo de oferecimento de soluções baseado na nuvem, como Storage-as-a-Service (armazenamento como serviço), irá ao encontro da expectativa de demanda das pequenas e médias empresas (PMEs). “Vamos continuar atendendo todos os portes de empresas, mas as PMEs, certamente, ganharão impulso”, acrescenta.
O desenho de atuação da EMC para o próximo ano, além da nuvem, inclui Big Data. Esta, aliás, a cereja da estratégia. Não por acaso, a organização anunciou em junho deste ano a criação de um centro de P&D no Rio de Janeiro, avaliado pela empresa como o mais significativo na América Latina. A iniciativa faz parte do pacote de investimentos que será destinado ao Brasil, de nada menos que 100 milhões de dólares nos próximos cinco anos. “As instalações estão sendo construídas no Parque Tecnológico, situado no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)”, diz Cunha, acrescentando que a corporation investe mundialmente 12% da receita em P&D.
Big Data está no centro das atenções. Afinal, em 2020, a quantidade de dados armazenados eletronicamente chegará a 35 trilhões de gigabytes, segundo a consultoria IDC. A marca já terá atingido a casa de 1,2 milhão de petabytes, ou 1,2 zettabytes no fim de 2010, afirma a consultoria. Na verdade, afirma a IDC, o equivalente para formar duas pilhas de DVDs do tamanho da distância da Terra à Lua - cerca de 240 mil milhas. É de se esperar que muitas empresas afiem suas estratégias para atuar nessa arena.
A empresa prosseguirá em 2012, afirma o executivo, ajudando os clientes na jornada de adoção de cloud, seja na implementação ou por meio de consultoria. “O mesmo acontecendo com Big Data. Isso porque irão gerar grandes demandas, considerando que cloud transforma a TI e Big Data o negócio.”
Cunha adianta que a movimentação em relação à aquisição de novos parceiros vai aumentar, especialmente em 2012. A empresa, segundo ele, quer ampliar a capilaridade, reforçando a atuação em todo o País. “Vamos recrutar empresas, que classificaremos de parceiros diretos, que cuidarão de projetos complexos e contarão com nosso apoio constante. Outras serão distribuidores, responsáveis por soluções mais simples, especialmente votadas para o mercado de pequenas e médias”, finaliza.
fonte: computerworld
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