Paul Ceglia apresentou e-mails com o intuito de comprovar que ele era sócio da rede social, na época em que ela foi criada.
Mais uma vez, Mark Zuckerberg está envolvido em uma polêmica na justiça. Dessa vez, o norte-americano Paul Ceglia apresentou novas evidências ao processo que ele está movendo contra Zuckerberg, desde 2010, e no qual, agora, ele reivindica o direito à metade de todas as ações do CEO da rede social.
De acordo com o Wall Street Journal, as provas apresentadas à justiça na última segunda-feira (11/4) incluem e-mails trocados entre Ceglia e Zuckerberg, entre 2003 e 2004. Com eles, o autor do processo quer provar que ele tinha uma sociedade com o CEO do Facebook.
Ceglia informa que firmou um contrato, em 2003, com Zuckerberg e pelo qual pagou US$ 1 mil. Supostamente, o dinheiro teria sido usado para investir no que, na época, era chamado de “The Face Book” e “The Page Book”.
Segundo a acusação, em abril de 2004, Zuckerberg disse a Ceglia, por meio de um e-mail, que o Facebook não estava indo bem e que precisaria fechar a rede social. Dois meses depois, ele teria pedido desculpas ao possível investidor pelos problemas e informou que devolveria US$ 2 mil para compensar os problemas. “Outro verão chegou e eu ainda não tive tempo para construir nosso site. Eu entendo que prometi, mas eu tive outras coisas e estou trabalhando durante as férias na Califórnia”, informa uma das mensagens apresentadas como prova à justiça.
Os advogados do CEO do Facebook não negaram que ele tenha assinado um contrato de trabalho com Ceglia, mas informaram que ele não envolvia o Facebook.
Nesta semana, a justiça emitiu um parecer favorável à Zuckerberg no caso dos ex-colegas de Harvard, os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss. Eles pediam uma revisão no valor do acordo e pelo qual teriam direito a US$ 65 milhões.
fonte: olhar digital
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