terça-feira, 31 de julho de 2012

Sites falsos de streaming das Olimpíadas tentam dar golpe em usuários

COI concede direitos às emissoras para cobertura do jogo; fora das grandes organizações, o mais provável é que sites oferecendo cobertura via streaming não sejam legítimos

Os Jogos Olímpicos de Londres despertaram o interesse de cibercriminosos, com uma série de sites supostamente oferecendo transmissões de vídeo ao vivo dos eventos, de acordo com a fabricante de software de segurança Trend Micro.

A empresa verificou, no domingo, mais de uma dúzia de sites que marcou como questionável, com alguns dando um golpe duplo, oferecendo ingressos também. Um deles oferecia pacotes on-line por US$ 29,95 e US$ 49,95, pagáveis com cartões de crédito ou via PayPal.

O Comitê Olímpico Internacional (IOC, em inglês) concede direitos às emissoras para cobertura do jogo. Para esta Olimpíada, o IOC deu licenças a 33 organizações no mundo todo, que irão transmitir em 200 países, de acordo com dados publicados pela organização.

Fora das grandes organizações, o mais provável é que sites oferecendo cobertura via streaming não sejam legítimos. A Trend Micro notou que sites ilegais também podem estar usando o artifício para colher dados dos usuários.

"Alguns sites falsos de streaming ao vivo irão redirecionar para outra página, que pedirá um endereço de e-mail", escreveu Maela Angeles, uma analista de fraude da companhia. "Dessa maneira, cibercriminosos podem colher endereços de e-mail e poderão usá-los para suas atividades de spam”.

Outra empresa de segurança, a Zscaler, escreveu no sábado sobre um pequeno aumento no número de sites falsos que oferecem ingressos para as Olimpíadas. "Atualmente, o volume de páginas que vendem ingressos ilegais para a Olimpíada está em ascensão", escreveu Krishnan Subramanian, que trabalha na companhia. "Esses sites normalmente propagam suas campanhas por meio de banners, pop-ups não solicitadas, sites de redes sociais e mensagens de e-mail."

Subramanian escreveu ainda que um dos endereços analisados enviava dados - tais como informações de cartão de crédito - em texto claro, um grave problema de segurança. Outros sites examinados continham o chamado “pay-to-click”, uma forma de fraude de publicidade online.




fonte: IDG News Service/Sydney Bureau (por Jeremy Kirk)
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