quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Microsoft confirma que armazenará dados fora dos Estados Unidos



A Microsoft Brasil confirmou ao Olhar Digital que a empresa começará a oferecer aos seus clientes e usuários a opção de armazenar seus dados fora dos Estados Unidos, como forma de evitar a vigilância da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA).


Contudo, a empresa não confirma nem
desmente se será possível que usuários brasileiros guardem suas informações nos datacenters do Brasil, ou se suas informações serão enviadas para quaisquer outros países que não sejam os EUA.

O comunicado enviado ao OD confirma as declarações de Brad Smith, vice-presidente executivo da Microsoft, em contato com o Financial Times, publicação que revelou as intenções da empresa. Segundo a companhia, a medida é parte do plano para tentar blindar dados de clientes da espionagem governamental.

A estratégia da empresa é relatada em um post no blog oficial da empresa. No texto são detalhadas as e é dividida em três etapas: expansão da criptografia para evitar a interceptação dos dados, oferecer proteção legal em caso de solicitação de informações de clientes corporativos e ampliação da transparência do código-fonte de seus softwares, permitindo a análise pelos clientes para assegurar que não há brechas propositais.

Novidade garante segurança dos dados?
A medida foi encarada de forma positiva por Jeff Chester, um ativista da privacidade nos EUA, ressaltando que o fato de a Microsoft abrir caminho para que outras empresas façam o mesmo.

Há críticas, no entanto, já que a NSA continuaria tendo acesso aos dados dos usuários em outros países, uma vez que as empresas continuam precisando obedecer às demandas de um tribunal secreto nos Estados Unidos que as obriga a entregar dados de usuários específicos, não importando onde eles estão armazenados.

De qualquer forma, Chester acredita que manter a informação fora do território americano evita a interceptação ilícita dos dados. "Se os dados não são transportados, então este tipo de acesso irá acabar", diz ele.

Google, Yahoo, Facebook e Apple são outras empresas envolvidas no escândalo da NSA. As acusações iniciais dizia que estas empresas criavam brechas para espionagem em seus softwares. Todas negam, obviamente. Sabe-se, no entanto, que a agência é capaz de interceptar os dados antes mesmo de eles serem recebidos pelos datacenters de cada empresa.




//fonte: Olhar Digital (Via Financial Times)
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